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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Museu Casa de Cora Coralina – Cidade de Goiás - pt.wikipedia.org/

 

Foto:  https://www.google.com/

 

 

MANUEL VELÁZQUEZ ROJAS

( Perú )

Poeta, conferencista, periodista, y promotor cultural.

Doctor em Literatura con la tesis Zoopoética de César Vallejo que mereciera el sobresaliente en la Universidad Mayor de San Marcos.
Docente de la maestria en la Universidad Mayor de San Marcos, San Crstóbal de Huamanga, Universidad Nacional de Educacion y Universidad Ricardo Palma.

 

TEXTO EN ESPAÑOL  -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

 

KRATIOS. REVISTA CULTURAL DE NUESTRA AMÉRICA.  Primavera 2008. No.2.  Lima: Ediciones Perú Joven, 2008. 
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

Foto de CORA CORALINA - www.cultcarioca.com.br/

 

VILA BOA

El sol con seus dardos de fogo y los muchos años de vida
me hicieron caer sobre las piedras negras de una rúa estrecha
mi rosto aplastó y la sangre brotó como ostro rio Vermelho
y mi sombra se desplomó cual ceniza por la grieta del silencio
escucho uma voz maternal madura en saudades y jazmines
ven a mí casa para curar tus heridas poeta peruano
es la voz de Cora Coralina y a su Casa Velha da Ponte da Lapa luego
me cura y me dice: Todos caen un día, mas so alguns se levantam.
Y miro que esta fragil anciana con muletas es árbol de frondosas
[ramas
que da sombra y agua de versos a los visitantes sedientos
y con su bondad y sabiduría suprime la larga noche de dolor
gracias y voy comiendo su dulce de papaya cuando pienso
nunca es tarde para descubrir la belleza del día
y canta mi sangre entre tus piedras negras de una rúa estrecha de
[Goiás.
( Goiás, julio 2005).
                                                                  

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de
ANTONIO MIRANDA


 VILA BOA

O sol com seus dardos de fogo e os muitos anos de vida
me fizeram cair sobre as pedras negras de uma rua estreita
meu rosto se chocou e o sangue brotou com outro rio Vermelho
e minha sombra desabou com cinza pela greta do silêncio
escuto uma voz maternal madura em saudades e jasmins
vem à minha casa para curar tuas feridas poeta peruano
é a voz de Cora Coralina ea a su Casa Velha da Ponte da Lapa logo
me cura e me diz: Todos caem mn dia, mas só alguns se levantam.
E vejo que esta frágil anciã com muletas é árvore de frondosos
[ramos
que dá sombra e água de versos aos visitantes sedentos
e com sua bondade e sabedoria suprime a longa noite de dor
gracias e vou comendo seu doce de mamão quando penso
nunca é tarde para descobrir a beleza do dia
e meu sangue canta entre tuas pedras negras de uma rua estreita
de  [Goiás.


( Goiás, julio 2005).             

Museu Casa de Cora Coralina – Cidade de Goiás - pt.wikipedia.org/ 

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Página publicada em abril de 2022.

 

 


 

 

 
 
 
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